segunda-feira, 29 de junho de 2009

ISRAEL E PALESTINA

O conflito no Oriente Médio já parece ser um componente necessário na história dos povos que lá habitam. Israel e Palestina não poderiam ser diferentes, já que fazem parte deste território.
No Antigo Testamento, no livro do Êxodo, narra Moises libertando o povo Judeu do cativeiro no Egito, onde durou cerca de 400 anos, e após a travessia do Mar Vermelho conduziu-os para a Terra Prometida por Deus, a qual não chegou, mas avistou o monte Sinai, onde hoje é território Israelense, com a chegada dos Judeus, houve conflitos, pois lá já existiam moradores como os Cananeus e tomadas de Jericó e Ai, por Josué.
Israel segue sua trajetória, mas sempre hostilizado pelos Assírios, Babilônicos e Romanos, entre os anos de 60 e 70 Jesuralém é destruída pelo imperador romano Tito e o povo é disperso de Israel, já denominada Palestina pelo imperador Adriano, chamada de dispersão ou diáspora.
Do ano 70 a 1948 os Judeus ficaram sem pátria, mas sempre mantendo sua unidade através de sua religião, sendo que os povos que habitavam e passaram a habitar a Palestina por cerca de 1900 anos acham-se donos da terra.
Os judeus que habitavam na Alemanha detinham maior parte da economia e passam a sofrer hostilidades quando Hitler assume o governo em 1933, que impõem restrições aos judeus, mas com a eclosão da 2ª Guerra Mundial em 1939, os nazistas passam sistematicamente a assassinar judeus, com o objetivo de extermínio que resulta no holocausto de 6 milhões, fazendo com isso a evidência do sonho de um Estado Judeu.
Em 1948, por resolução da ONU é criado o Estado Judeu dentro da Palestina, onde os Israelenses possuíam 23% do território e Árabes Palestinos 77%, feito sob a administração dos Ingleses que já o faziam desde o final da 1ª Guerra Mundial.
Meses após a resolução da ONU, os árabes que residiam em territórios israelenses foram retirados provocando imigrações para países vizinhos, o qual provocou descontentamentos. Após a saída dos ingleses o conflito tornou-se eminente. Em 1948 países árabes como o Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Síria em apoio à causa Palestina declararam guerra a Jovem Nação.
Sob o comando do General Sir John Bacot Glubb (o Paxá Glubb da Legião Árabe), os combates estenderam por todo ano de 1948, só cessam por intervenção da ONU em julho de 1949 sem vencedor. As hostilidades de maneiras isoladas vão sempre acontecendo até 1967, quando um novo ataque dos árabes na Guerra dos Seis Dias, por problemas de fronteiras e o Canal de Suez Israel sai vencedor, conquistando parte da cidade velha de Jerusalém, a Península do Sinai e a margem ocidental do Rio Jordão.
Os palestinos observando a vitória dos judeus em dois conflitos criam a OLP (Organização para Libertação da Palestina) tendo como líder Yasser Arafat, que passa a agir com atentados terroristas contra os judeus em todo o mundo.
Em 1973 os Árabes juntamente com os palestinos atacam os israelenses no dia de Yon-Kippur (Dia da Expiação) sagrado para os judeus que reagem de maneira violenta sob o comando do General Ariel Sharon e Moshe Dayan, tendo como Primeira Ministra Golda Meir. Israel passa a ocupar territórios vizinhos, alargam suas fronteiras, para garantir sua segurança, os chamados territórios ocupados como a Faixa de Gaza, Colinas de Golam, norte da Cisjordânia e margem ocidental do Jordão.
Em 1977 o então Primeiro Ministro Menagheu Begim aproxima-se do Egito e com o presidente Anwar Sadat fazem acordos de paz e ganham o Prêmio Nobel. Porém a paz durou pouco tempo, em 1982 em virtude de violentos atentados Israel invade o Líbano, onde os palestinos se refugiavam após os ataques a territórios israelenses, que resulta na destruição de Beirute, com o apoio dos EUA.
Em 1987 os palestinos iniciam um tipo de ação chamada de Intifada (rebelião) culminando com a proclamação de um estado palestino dentro de Israel gerando mais conflitos, com excessos de ambas as partes. Em 1993 Israel deporta para o sul do Líbano 415 palestinos em represália a atos terroristas e assina com a OLP uma Declaração de Princípios em Washington sob a coordenação dos EUA, acordo denominado Gaza - Jericó, fato não aceito por radicais de ambas as partes e os acordos e quebras continuam, mas os Estados Judeu e Palestino hoje são uma realidade no Oriente Médio, embora com dificuldades políticas, onde Israel possui suas facções radicais religiosas e partidos políticos fortes, enquanto a Palestina consta com grupos paramilitares como o Hesbolah, Hamas e Jirad, que com opiniões contrárias e governo central torna a autoridade palestina com um poder descentralizado sem contar com pressões externas de países como Irã, Iraque e Líbia que sempre foram a favor da anulação do Estado Judeu no Oriente Médio.

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